GPRS – Gente, Processos, Robôs e Sistemas

GPRS – Gente, Processos, Robôs e Sistemas

GPRS (Gente, Processos, Robôs e Sistemas)

Por: Marcelo Boarin

A Automação Robótica de Processos (RPA – Robotic Process Automation) começou a ser utilizado em larga escala pelas empresas a partir de 2015. Mudou o cenário vigente, colocando este como um dos componentes críticos para a construção de uma empresa competitiva.

Nasceu então a proposta de atualização do conceito GPS (Pessoas, Processos e Sistemas) para o GPRS (Gente, Processos, Robôs e Sistemas).

Na última década (2015 – 2025) várias tecnologias passaram a receber o nome de  Robôs*, e alavancaram os projetos de transformação digital das organizações.

(*) Automação inteligente – Robótica, RPA, DPA (Digital Process Automation), Chatbot, Voicebot, Copilot, Agentes de Inteligência Artificial (AI Agents), APA (Agentic Process Automation), Inteligência Artificial, Inteligência Artificial Generativa…

Mesmo com o crescimento vertiginoso do uso de robôs*, infelizmente poucas empresas passaram a considerar esse novo componente na sua estratégia corporativa. Muitas atividades ou tarefas passaram a ser feitas por robôs* e aquelas que ainda são realizadas por humanos muitas vezes são assistidas por robôs*.

GPRS

A nova estratégia corporativa precisa incorporar os robôs*, para uma efetiva gestão da força de trabalho (Substituição de empregos, Colaboração humano-robô/IA, Recrutamento, Treinamento, Medição do desempenho dos colaboradores, Escalas, Horário de trabalho, Plano de cargos e salários, Plano de Carreira …), na gestão dos processos, incluindo nos processos existentes as atividades ou tarefas realizadas pelos robôs* e a área de tecnologia da informação precisa assumir que muitas dessas soluções deixaram de ser experimental e passaram a ser soluções de missão crítica para o negócio da empresa.

Gestão da Força de Trabalho, Processos e Sistemas (Tecnologia da Informação) precisam substituir seus antigos paradigmas*.

(*)  Thomas Kuhn definiu que um novo paradigma é o resultado de uma revolução tecnológica que substitui um paradigma tradicional por um novo.
As organizações só irão conseguir entregar valor aos seus clientes, se alinharem o uso desse novo componente (robô*) na gestão da sua força de trabalho (Gente), dos Processos e Tecnologia da Informação (Sistemas).

Vou deixar algumas perguntas para reflexão:

1) Quem cuida da gestão da força de trabalho na sua empresa ? Esses times estão envolvidos na gestão da força de trabalho virtual (Robô*)?

2) Quais habilidades são necessárias para que seus colaboradores trabalhem em conjunto com a força de trabalho virtual (Robô*)?

3) Quais são as atividades ou tarefas executadas pelos robôs* na sua empresa? Essas atividades ou tarefas constam do mapeamento dos processos? Existe uma contingência planejada para quando um robô* não estiver disponível?

4) Existem processos similares de avaliação de desempenho da força de trabalho, para a força de trabalho virtual (Robôs)?

Fim.

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